SÓLIDA ESCURIDÃO
EM MEIO AOS ASSUNTOS
QUE SE REPETEM
- repetem-se os assuntos entortando a coluna com um pouco de poesia livre -
SÓLIDA ESCURIDÃO
Velhas vozes cantam
baixo
A dor e o medo da
solidão
Lépidas garras afinam
elos
Entre o amor e a
provação.
Falham lágrimas no
viés da manta
erguida sobre o sisudo
mar
Seco e frio vaga o
passante
tangido,
solitário,
instado,
ambíguo
curto vaguear.
Beiram lides a todos
os gostos
no limite do balcão
genuíno e filantropo
golpe
fere o cenho,
cria ilusão.
É grossa a luva da
vida
calçada para saldar
as barreiras de cruz e
credos
entre almas no altar.
Dos sacrifícios
conscientes
Outros devem voltar
Tão mais puros ou
cansados
Do tempo, do lugar,
Das chancelas
construídas
Pedras de iluminar.
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